Primeiro leilão de 2021 registra queda no deságio médio e consolida MEZ Energia como forte player no setor.
Realizado nesta quarta-feira, 30/06, na sede da B3, em São Paulo, o leilão de transmissão 001/2021 promovido pela ANEEL teve todos os lotes concedidos e fechou com um deságio médio de 48%, um pouco menor que os últimos dois certames.
Esta redução já era esperada, dada a conjuntura de aumento dos preços dos insumos e demais componentes/equipamentos utilizados na construção civil e eletroeletrônica. Outros fatores também pesavam na equação do nível de competitividade esperado: a complexidade exigida por alguns empreendimentos e toda conjuntura econômica atual.
Preparamos uma análise dedicada dos resultados do leilão.
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Você terá acesso a(o):
Resumo executivo, análise quantitativa e qualitativa das empresas participantes, vencedores dos lotes e RAP praticadas;
Nível de competitividade dos lotes ofertados;
Performance dos participantes, win rate, deságios praticados e variações frente ao último leilão (001/2020);
Análise dos deságios praticados para projetos de subestações;
Análise de Diferença de Receita Anual Permitida dos vencedores;
Prazo para entrada em operação de LTs e SEs;
Resultado dos estudos prévios realizados pela Boreal.
Destaques, novidades, surpresas e constatações do leilão
Os destaques ficaram por conta da EDP, que arrematou o maior lote (1) e pela MEZ Energia, que se saiu mais uma vez bem sucedida, levando os dois lotes que disputou (3 e 5).
De 2019 para cá, nos últimos 3 leilões realizados, a MEZ arrematou 7 lotes, conquistando 21,3% da RAP final ofertada. Tal feito consolida a empresa um player importante no segmento de transmissão.
Algumas empresas tradicionais do setor, como a Neoenergia, Equatorial, CPFL e as subsidiárias da Eletrobras não participaram do certame. As estreantes foram: Brasil Cabbo Construtora e Energia e FIP Geribá Mais Energia I.
O leilão marcou também a volta da Sterlite após dois anos consecutivos sem participação. A empresa não apresentou o mesmo "apetite" que teve entre 2016 e 2018, tendo ofertado um deságio máximo de 14% no lote 3, nenhum deságio no lote 1 e desistido de apresentar proposta para o lote 2.
A grande "surpresa" ficou por conta do lote 3 e a oferta com 51% de deságio apresentada pela chinesa Shanghai Shemar Power. Tal montante surpreendeu pelo fato de que o referido lote já era apontado em nosso estudo de complexidade-atratividade como o mais desafiador do leilão, tanto em termos construtivos quanto operacionais e, portanto, deveria atrair ofertas com deságios menores.
Alupar, EDP e TAESA foram as empresas com participação mais ampla, com ofertas em 4 lotes cada2. Destas, apenas a EDP foi vencedora, com um win rate de 25%. A TAESA foi a empresa que obteve maior amplitude nos deságios praticados. O maior montante foi de 60,1% no lote 4 e o menor de 15,1% no lote 2.
Estudo prévio realizado pela Boreal indicou 3 dos 5 vencedores do leilão, além de proponentes em todos os lotes.
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